Implantes mal posicionados podem gerar perda óssea
Da Redação
A demanda pelo desenvolvimento de novos procedimentos para resolver a atrofia em maxilas e mandíbulas tem aumentado justamente por causa de problemas causados por implantes mal posicionados ou mal fixados, que acabam gerando inúmeros problemas para os pacientes, além da conseqüente perda óssea.
De acordo com o professor Marco Bianchini, do Departamento de Odontologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), implantes mal posicionados são um erro bastante comum que resulta em mais morbidade para os pacientes e mais cabelos brancos para os dentistas. Na verdade, a colocação de uma fixação abrange bem mais do que a análise da espessura óssea.
REMOÇÃO – Ele observa que colocar um implante em uma posição proteticamente viável nem sempre é tão simples como parece. “Atualmente muitos implantes têm sido removidos devido ao fato de terem sido colocados em posições proteticamente desfavoráveis. Os erros de inclinação das fixações são tão grandes que não resta outra solução a não ser remover os implantes antigos e partir para a colocação de novas fixações”.
Coordenador do curso de Especialização em Implantodontia da UFSC, o especialista acrescenta que “…o problema é que a remoção desses implantes pode ser bastante traumática, e levar uma grande quantidade de osso sadio, dificultando a recolocação de novos implantes”. Ainda segundo ele, “…o que se deve buscar é uma excelência que minimize estes erros, evitando contratempos futuros, que envolvem mais cirurgias e morbidade para os pacientes e mais adrenalina, cabelos brancos e estresse”.