In OffIn Off Edição 1031

A Comarca12 de maio de 20146 min

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Rebelde com Causa

Tempo de discordâncias intrapartidárias na Câmara de Avaré. A começar por Laid’s Baiano, que destilou sua insatisfação com o atual governo de forma clara, contrapondo o discurso conciliador de Marcelo Ortega. Isso ficou ainda mais claro quando Laid’s votou favorável à denúncia de Denilson Ziroldo baseada em matéria da Comarca, contrariando apelo de Ortega, que pedia a derrubada da proposta.

Divergente

Situação semelhante ocorreu dentro da bancada do PP na Câmara, durante a votação que decidiu o fim das discussões em requerimentos. Enquanto Edinho da Farmácia apoiou a derrubada dos debates em torno dos requerimentos, David Cortez optou por votar contra tal iniciativa. Aliás, a extinção desse debate deixou a bancada petista pra lá de desanimada.

Desventuras em Série

Alguns maldosos dizem que a medida atinge em cheio Ernesto Albuquerque, que se notabilizou por destilar seu nada sutil sarcasmo nos debates em torno dos requerimentos. Aliás, famoso pelas frases de efeito e pelos comentários mordazes que ultrapassam fronteiras, o líder petista não tem sido feliz em suas colocações, haja vista o mal-estar na fatídica coletiva de Poio e o célebre bate-boca com uma médica na inauguração de uma unidade de Saúde.

Na Marra 1

Denilson, Bruna Silvestre e Carlos Estati deram um pulo na Capital para falar com o pessoal do Ministério Público Estadual. O trio quer derrubar na Justiça o aumento considerado abusivo do ITBI em Avaré. Entendidos dizem que o assunto ainda vai dar pano pra manga. A conferir.

Na Marra 2

Está expirando o tempo para os vereadores apresentarem à Mesa Diretora a lista dos assessores que serão cortados em virtude da determinação do Tribunal de Contas. Bruna Silvestre garante que vai fazer valer o seu decreto, reduzindo o número de cargos de confiança na Câmara. Entre os cargos de confiança, o clima está longe de ser positivo.

Coisa de Sherlock

É um quebra-cabeças. Dos mais complexos, mas tem tudo para ser desvendado. A análise de uma série de documentos do Plano Diretor está mostrando – e comprovando – algumas teses que muitos refutavam. É possível dizer que houve perseguição a um empresário? Sim. É possível dizer que alguns membros do conselho agiram de forma a beneficiar a si mesmos, a pessoas próximas e a quem lhes contrata como consultores? Essa resposta pode vir breve. De forma irretorquível.

Ligações Perigosas

Por outro lado, a grave denúncia de Roberto Araújo contra um suposto monopólio de pessoas ligadas ao Plano Diretor chama a atenção para uma situação que já era comentada entre os meios empresariais. Aliás, há até quem diga que certas situações institucionalizadas pelo PD poderiam comprovar atos irregulares, até ilegais, o que poderia comprometer diretamente certos integrantes do Conselho.

Perguntar não Ofende

A grande questão é a seguinte: pode-se contratar para prestar um serviço a peso de ouro quem lá na frente vai julgar o seu pedido? Leis podem ser criadas, derrubadas, ou resoluções emitidas, de forma a beneficiar uns, e prejudicar outros, através de critérios que mudam conforme o que se entende como “cliente”? Isso pode estar acontecendo?

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