AcontecendoPolêmica da Emapa: “Não vamos doar, essa área vai ser vendida”, disse Poio, em coletiva

A Comarca8 de julho de 20146 min

Polêmica da Emapa
“Não vamos doar, essa área vai ser vendida”, disse Poio, em coletiva

Da Redação

Capa Hotel

Para esclarecer a proposta de venda de um terreno da Emapa para a construção de um hotel, o prefeito Poio Novaes convocou uma coletiva de imprensa para tirar as dúvidas sobre o projeto. A entrevista ocorreu ao lado do terreno que está no centro da polêmica. “É essa área que pretendemos vender, está fora do complexo do parque de exposições”, disse, apontando para um terreno vazio e com mato alto. Localizado a cem metros da divisa do Parque de Exposições.

Para chegar nessa área, que possui 4.5 mil metros quadrados, é preciso ter como referência é a passarela de pedestres em frente ao Posto Bizungão. Para chegar lá, é preciso passar pela esquina esquerda de quem vai à Polícia Montada, pela avenida Madre Paulina. O terreno fica em uma ruazinha deserta que acaba na cerca da divisa do parque e chega até uma cerca que divisa com área do antigo Posto de Monta, em frente à Polícia Montada.

DESMEMBRAMENTO – Ele disse que o projeto que enviou à Câmara tem o objetivo de desmembrar o terreno da matrícula do parque de exposições. “É tudo uma matrícula só, parte da Apae, havia até um terreno particular, essa área, era tudo uma só matrícula. Tem que desmembrar, para separar o que é o parque de exposições do que é da Apae, do que é particular e daquilo que pode ser destinado para outras finalidades, como um hotel”.

Sobre o preço, ele disse que houve um estudo sobre o valor: “Essa área, jamais utilizada sequer para estacionamento, foi avaliada em R$ 1.350.000, valor que será o lance mínimo da concorrência. Ganha quem ofertar o melhor preço, sendo pessoa física ou jurídica”.

CONDIÇÕES – Ele destacou a transparência do processo. “É aberto, quem quiser participar basta se habilitar e apresentar sua proposta. Ganha o melhor preço. E tem que cumprir o compromisso de construir um hotel no prazo de dois anos, senão o processo é rescindido, a pessoa perde o valor investido e o terreno volta para a Prefeitura”, alegando que a área não servirá para “especulação”.

Para Poio, existe uma grande demanda em torno de mais leitos de hotel na cidade. “Quando temos eventos faltam apartamentos. Já aconteceu de Avaré perder eventos por falta de rede opções de hospedagem. Então vamos dar um uso nesta área, que não vai prejudicar em nada o parque de exposições, e trazer mais um hotel para a nossa cidade, melhorando a nossa infraestrutura turística”, destacou.

NA CÂMARA – Poio disse acreditar que “um eventual empreendimento hoteleiro nessa área gerará centenas de empregos diretos”, além de gerar impostos para a Prefeitura, incrementando a arrecadação. “Avaré tem muito a ganhar”, disse. Ele acrescentou que os recursos poderão ser usados na compra de máquinas e equipamentos, além de servir para pagar parte dos acordos em torno do CRP do município.

“Vamos contar com a atenção e a compreensão dos vereadores nesse projeto”, observou Poio, acrescentando que “tudo está sendo feito dentro da legalidade”, negando que a área tenha impedimentos jurídicos para a sua venda ou que haja algum direcionamento. “Tudo está sendo feito com transparência e estaremos sempre à disposição em relação a esses questionamentos”.

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