AcontecendoAvaré está entre municípios de alto desenvolvimento humano

A Comarca13 de dezembro de 20147 min

Avaré está entre municípios de alto desenvolvimento humano

Da Redação

IDHM Avaré

O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil divulgado em 25 de novembro pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro aponta que Avaré é classificada como um município de alto desenvolvimento humano.

Com Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) de 0,767, Avaré consta na 265ª posição de melhor cidade do Brasil para se viver. Ainda de acordo com o índice, o que mais contribui para o IDHM do município é a Longevidade, que chegou a 0,866. Renda aparece em segundo lugar com 0,751, e Educação vem em seguida com 0,695. O Atlas é baseado em dados de 2010.

O IDHM é uma medida composta de indicadores de três dimensões do desenvolvimento humano: longevidade, educação e renda. O índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano.

EVOLUÇÃO – O crescimento do IDHM do município em um período de 20 anos também pode ser considerado expressivo. Em 1991, o índice avareense era de 0,541, considerado baixo; em 2000 passou para 0,683 (médio) chegando à faixa de alto desenvolvimento em 2010. Caso o avanço continue progressivo, é possível que em 2020, a cidade atinja índice igual ou superior a 0,8, faixa classificada pela PNUD como sendo de “muito alto” índice de desenvolvimento humano.

RENDA – Apesar de ter crescido mais de 55% nas últimas duas décadas, a renda per capita média de Avaré ainda é menor que a média estadual, que é de R$ 1.084,46 de acordo com dados do Atlas Brasil. No município, a renda era de R$ 548,58 em 1991, subindo para R$ 735,80 em 2000 e chegando a R$ 854,42 em 2010.

A desigualdade de distribuição de renda no município também caiu. Segundo os dados divulgados em 1991 quando a população total estimada era de 60.746, a população considerada extremamente pobre era de 3,29% e os pobres eram 16,03%. Na década seguinte, com população de 76.472, os extremamente pobres somavam 3,23% e os pobres 12,84%. Em 2010, com população estimada em 82.934, os extremamente pobres somam 1,08% e os pobres são 3,83% da população.

A renda do avareense também melhorou. Em 2000, os trabalhadores que ganhavam até um salário mínimo eram 28,97% dos empregados. Em 2010, apenas 10,68% dos trabalhadores recebem um salário mínimo. Já os ocupados com rendimentos de até 2 salários mínimos somavam 65,18% dos empregados e, segundo os dados do estudo, em 2010 essa parcela de trabalhadores subiu para 66,97%. Ainda de acordo com os dados, apenas 8,6% dos trabalhadores de Avaré recebem rendimentos superiores a 5 salários mínimos.

O número de desempregados no município também diminuiu, caindo de 13,64% em 2000, para 4,38% em 2010. Além disso, a taxa de empregos formais subiu, saindo dos 63,14% em 2000, para 71,97% em 2010.

EXPECTATIVA DE VIDA – A longevidade do avareense também é um dos destaques do estudo, já que supera a média nacional. Enquanto os dados de 2010 apontam que a expectativa de vida do avareense é de 77 anos, a média nacional é de apenas 73,9 anos.

A queda na mortalidade infantil é outro fator a ser comemorado. Em 1991, por exemplo, a mortalidade até um ano de idade era de 20,9 a cada mil nascidos, caindo para 16,6 mortes em 2000. Em 2010, os dados afirmam que a taxa caiu para apenas 10,5 mortes a cada mil crianças com até um ano de idade.

Com relação a crianças de até 5 anos, em 1991 as mortes eram de 23,7 a cada mil, caindo para 19,3 em 2000 e chegando à taxa de mortalidade de apenas 12,2 mortes a cada mil em 2010.

Neste parâmetro é preciso destacar que Avaré está dentro das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, que determina que a mortalidade infantil no país deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015.

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