AcontecendoEntrega do Residencial Mario Bannwart deve ocorrer em setembro

A Comarca16 de julho de 20146 min

Entrega do Residencial Mario Bannwart deve ocorrer em setembro

Da Redação

representante da Construtora Pacaembu, Adilson Guimarães Trabalon, afirma que as obras estariam dentro do prazo estipulado com a Caixa Econômica Federal
Representante da Construtora Pacaembu, Adilson Guimarães Trabalon, afirma que as obras estariam dentro do prazo estipulado com a Caixa Econômica Federal

Devido ao problema com documentação e a falta de alguns detalhes para que as obras sejam concluídas, os moradores do Residencial Mario Emílio Bannwart, em Avaré, ainda não receberam os imóveis. Assim, a entrega das unidades habitacionais deverá ficar somente para setembro.

Por conta do atraso da entrega, prevista para 26 de junho, futuros beneficiários entraram em contato com a Comarca para reclamar do fato.

A reportagem foi até o local na tarde da última segunda-feira, 7. Segundo o engenheiro civil responsável pela obra e representante da Construtora Pacaembu, Adilson Guimarães Trabalon, as obras estariam dentro do prazo estipulado com a Caixa Econômica Federal. “O contrato firmado com a Caixa está sendo cumprido. Não vamos estipular prazo para entrega das obras para não gerar expectativas. Faltam apenas alguns detalhes como acabamentos, limpeza e alguns testes”, destacou.  Após a conclusão, fiscais da Prefeitura realizarão uma vistoria no local para saber se a construtora cumpriu todos os requisitos que constam no contrato.

Em uma página de relacionamentos, a Pacaembu informa que a responsabilidade da data de entrega das chaves é da Prefeitura com a Caixa. “Informamos que as casas do Residencial Mário Emílio Bannwart são enquadradas na Faixa I do Programa Minha Casa Minha Vida, e data de entrega será definida pela Prefeitura Municipal de Avaré em conjunto com a Caixa”, informou.

PREFEITURA – A Comarca também esteve na Secretaria de Habitação de Avaré. Segundo Paulo Cavini, as chaves somente serão entregues após a assinatura dos 653 contratos. “Cerca de 100 pessoas apresentaram incompatibilidade com os dados apresentados para a Caixa, os suplentes estão sendo convocados e isso leva mais um tempo”, disse.

Cavini destacou ainda que a entrega dos imóveis não pode ser feita de maneira parcial. “Trata-se de um empreendimento fechado. A entrega somente poderá ocorrer quando todos estiverem com a documentação em ordem”, esclarece.

Paulo Cavini revelou ainda que muitas famílias que teriam apresentado problemas estariam procurando a Prefeitura e a Caixa com o intuito de entrar com recurso para tentar reverter o quadro. Muitos desses recursos já foram enviados, mas até o momento não obtiveram respostas.

O servidor disse ainda que a Prefeitura, juntamente com a Caixa, realizará um sorteio eletrônico para definir onde cada família irá residir no residencial.

Das 653 moradias, 153 foram reservadas a famílias que moram em áreas consideradas de risco como a Biquinha e residentes em casas construídas às margens da ferrovia que passa ao lado da Rodovia Salim Curiati (SP-245), entre outras. A medida estaria de acordo com leis federais que garantem moradia a famílias que vivem em espaços considerados inadequados, como em áreas invadidas e sem a devida infraestrutura e saneamento básico.

FALTA DE PESSOAL – Durante a visita à Secretaria de Habitação, a Comarca verificou que somente dois servidores são responsáveis por verificar a documentação de todas as famílias do residencial. Somente um computador antigo é destinado para o fim.

Segundo informações, a Secretaria deveria contar com pelo menos oito funcionários, para assim, agilizar a regularização de todos os mutuários. Questionado sobre o fato, Paulo Cavini preferiu não emitir comentários.

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