In OffIn Off Edição 1001

A Comarca23 de setembro de 20135 min

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Preto no Branco

Louvável a intenção do prefeito Poio Novaes em dar transparência à revisão do Código Tributário de Avaré através de audiência pública. A discussão é de interesse de toda a população, e o assunto, claro, deve gerar repercussões sobre a vida de todos os avareenses.

Aperto

Por outro lado, ao mexer em índices que repercutem em aumento de impostos, Poio se vê em meio a uma discussão necessária – mas ingrata. Afinal, mexer com o bolso da população é algo que não faz bem à imagem de nenhum político. Mesmo que ele tenha as melhores intenções do mundo.

A Ponderar

Necessário mencionar que o ITBI, imposto sobre transações imobiliárias, só incide quando alguém compra ou vende casa ou terreno. Portanto, mesmo que haja aumento no índice, só paga quem negocia. O problema é a questão do valor venal.

A Esperar

Ao subir o valor venal dos imóveis – medida que deverá ser aplicada – está se criando um índice que, ao ser seguido, promete gerar repercussões indiretas de aumento tributário. Exemplo: ampliações detectadas pelo mapeamento aéreo e não relatadas, quando forem tributadas sob a influência do novo índice, deverão surpreender pelos altos valores.

O Destino do Elefante

Não foi das mais amigáveis a reunião que os vereadores fizeram para decidir o destino da obra da nova Câmara. Ernesto fez questão de transmitir a audiência pela Rádio Cidadania – mas Bruna Silvestre não gostou nada da ideia. Aliás, difícil eles concordarem entre si com alguma coisa.

Agora Vai

Informações extraoficiais dão conta de que, para reduzir custos, o projeto deverá sofrer alguns remendos. Mesmo assim, a estimativa é que a obra deverá chegar ao total de mais de R$ 4 milhões. As medidas incluem aproveitamento dos móveis antigos e mudanças na disposição interna da sede.

Pendeu

Em relatório enviado à Comarca, Fernando Alonso tenta justificar o reduzido o número de eventos promovidos por sua pasta afirmando que 2013 teria sido o ano “para resolver pendências de ordem estrutural”. Nessa ótica, o Turismo fez somente 5 eventos em 6 meses por causa de tais “pendências”.

Mais do Mesmo

Para explicar o pífio desempenho do Turismo na parte de eventos (comparando, a Cultura fez 7 vezes mais eventos no mesmo período), Alonso usa do manjado artifício de criticar o trabalho dos secretários das gestões anteriores, mesmo após meio ano à frente da pasta. Tal postura não é novidade, já que na época em que foi secretário de Turismo em Itatinga, ele insistentemente criticava Márcia Salles e Ricardo Aurani, entre outros.

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