In OffIn Off Edição 1087

A Comarca6 de julho de 20155 min

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Acordão

O silêncio do Sindicato dos Servidores no que se refere ao acordo entre a entidade, a Prefeitura e o Avareprev referente à retirada dos adicionais da conta da aposentadoria do funcionalismo municipal chamou a atenção de Denilson Ziroldo, que fez menção ao fato na última sessão da Câmara. Ele diz esperar que realmente o órgão defenda os trabalhadores da Prefeitura.

WC Geral

Em meio a boas notícias, como a retomada de obras e até uma pavimentação asfáltica, Poio Novaes tem alguns pedregulhos para dar conta. Um deles refere-se às despesas consideráveis com banheiros químicos. Nunca antes na história de Avaré gastou-se tanto com sanitários volantes. Espera-se que essa não vire uma marca do governo.

Complicado

Outro problema, esse menos prosaico, é a questão da possibilidade de que uma grande empresa deixe Avaré por causa de ingerências da Secretaria de Planejamento e Transportes. O efeito colateral é a mobilização do Sindicato dos Comerciários que, diante da gravidade do assunto, quer cobrar responsabilidades – e evitar a demissão de mais de 60 funcionários.

Poseidon

Não é de hoje que esse espaço alerta o prefeito a respeito dos maléficos efeitos de seus abajures – que é como o zeloso Ziroldo se referiu a alguns auxiliares de Poio. Com a imagem flambada graças à incompetência e falta de capacidade de alguns notórios membros do primeiro escalão, o prefeito continua de mãos dadas com alguns contêineres e parece insistir na fórmula do naufrágio auto-infligido. Deveria avisar quem ainda torce pelo seu (cada vez mais distante) êxito.

Fora da Lista

Barreto do Mercado tem se mantido distante das vaidades do cargo e, apesar de ser um estreante na política, vem conseguindo garantir a aura de seriedade e de compromisso público. Alheio às crises de seu partido – inclusive em Avaré, que anda carecendo de unidade – para o ano que vem já vaticinou: não disputará chapa majoritária. É no parlamento que pretende ganhar mais experiência – e envergadura política.

Pisada

Já Denílson, tão frasista, não só gasta o verbo, mas também erra nas atitudes. Seu jeito titubeante de ser já virou piada até entre os mais íntimos e, no afã de perseguir o prefeito, tem mirado na codorna e acertado no pé. Mais de uma vez. A mira torta de Ziroldo vem fazendo uma vítima contumaz: ele mesmo. O pior é que alguns de seus comportamentos mostram falta de compromisso até com quem já o ajudou. Ele se comporta como se a própria existência durasse só um dia – e não existisse o amanhã.

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