In OffIn Off edição 1100

A Comarca2 de outubro de 20154 min

Inversão 1

Como é comum em governos que não vão bem, os mandatários sempre fazem contorcionismo retórico para tentar jogar nas costas da imprensa um pouco da culpa da própria ineficiência. Com Joselyr foi assim, Barcheti o mesmo, e com Poio não poderia ser diferente. É mais do mesmo. Infelizmente.

Inversão 2

Jogar pedra no espelho que mostra imagem ruim não é boa solução. A cara continua feia – e, pior, dá 7 anos de azar.  No caso dos poianos, a jogada está institucionalizada. A diretora do Caps faz isso. Poio faz isso. Suicídio? Culpa da imprensa. Saúde ruim? É a imprensa a culpada. Que imprensa má, não é mesmo? Até parece que o governo é uma ilha de competência e de políticos infalíveis. Só que não.

Realidade

Voltando ao mundo real, planejamento não é o forte desse governo. E execução, menos ainda. Exemplo disso é a demolição dos banheiros da Matriz. E agora, José? Nenhum secretário gênio da Prefeitura pensou em como vai ficar a situação dos turistas e dos frequentadores da Feira da Lua. Já era ruim, agora vai ficar impraticável. Enquanto isso, os ideólogos discutem o papel da imprensa.

Complicado

Aliás, se tem gente que representa o jeito poiano de pensar é Fernando Peixoto. Há anos se discute o problema dos banheiros da Matriz – mas a pasta do Turismo não buscou nenhuma solução para o caso. Agora vai gastar uma fábula pra alugar decoração de Natal para… atrair visitantes. Que não terão banheiros disponíveis nos pontos de atração turística. É a velha filosofia de inverter prioridades – e achar que está tudo certo.

Cartada Estendida

Com a mudança na lei, agora os partidos têm até abril para concluir suas filiações políticas. Isso muda bastante o cenário em várias legendas, que correram o mais que puderam para concluir sua movimentação dentro do prazo anterior – 30 de setembro. No final, com mais tempo, o jogo ganhou prorrogação. E muitos mostraram suas cartas antes do tempo.

Gênero de Zeloso

E Davi Cortez está levando a questão da identidade de gênero para dentro da Câmara. Para tanto, pretende mexer no Regimento Interno. Denilson, curiosamente, está sendo bastante “zeloso” com a questão, pedindo até consulta externa. O assunto, simples, poderia ser decidido em plenário. Mas o presidente amarrou o assunto enquanto não vierem os tais pareceres. Pra que simplificar se dá pra complicar, não é mesmo?

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