AcontecendoEnfim, Prefeitura de Avaré inicia obras para conter erosão na Avenida Gilberto Filgueiras

A Comarca2 de abril de 20154 min

Enfim, Prefeitura de Avaré inicia obras para conter erosão na Avenida Gilberto Filgueiras

Da Redação

Cratera obras (6)

A Prefeitura de Avaré deu início às obras para a canalização da erosão situada às margens da Avenida Gilberto Filgueiras, uma das principais vias da cidade.

Conforme a Comarca já relatou em outras edições, o problema considerado crônico chegou a causar o desmoronamento de parte da via. Por conta do risco a pedestres e condutores, o sentido bairro/centro já estava interditado desde o dia 16 de março.

A obra, em convênio com o Governo de São Paulo, tem investimento da ordem de R$ 1 milhão e contempla a recuperação de toda a erosão, bem como a execução de rede de drenagem de águas pluviais desde as ruas Elizabeth Jesus de Freitas e Antônio Forte até a confluência com a Rua Constantina Martins Rodrigues, seguindo da marginal na Rodovia João Mellão (SP-255) com posterior pavimentação asfáltica.

Para dar continuidade à benfeitoria, a Prefeitura fechou um termo de cooperação voluntária com as empresas Inroda Desenvolvimento Urbano S/A e Guepardo Desenvolvimento Urbano Ltda para a execução do sistema de drenagem pluvial a partir da confluência da Rua Constantina Martins Rodrigues com a Avenida Marginal à SP-255, ponto final da obra licitada e contratada, até o Ribeirão Lageado.

A municipalidade não fixou prazo para a conclusão da obra.

ORIGEM – A cratera começou a se abrir em janeiro de 2010, após fortes chuvas que abateram o município e causaram destruição em diversos pontos da cidade.

Na época, foi inclusive decretado estado de emergência em Avaré, e na ocasião, de acordo com declarações do então prefeito Rogélio Barcheti, Avaré receberia R$ 100 milhões para solucionar os transtornos causados pelas chuvas incluindo o caso da “voçoroca” da avenida. Porém as verbas não chegaram e o problema continuou aumentando, tendo, por diversas vezes, engolido parte da Avenida Gilberto Filgueiras, dificultando o fluxo de veículos. Ao longo do tempo, o local passou a ser utilizado inclusive como depósito de lixo e entulho.

Avaliada diversas vezes nesse período por profissionais, a cratera chegou a medir mais de cinco metros de profundidade, além de algumas dezenas em comprimento e largura, chegando até às margens da Rodovia João Melão (SP-255).

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