PolíticaRegiãoAeroporto Avaré/Arandu passará por concessão e poderá ser privatizado

Investimento em 22 aeroportos será de R$ 700 milhões
A Comarca14 de fevereiro de 20204 min
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A concessão de aeroportos, projeto que está sendo finalizado pelo governo estadual, prevê investimentos de R$ 700 milhões. Em entrevista no sábado, 8, o governador em exercício Rodrigo Garcia (DEM) afirmou que a concessão será dividida em dois lotes, sendo que Rio Preto encabeça um deles. O outro lote tem como principal aeroporto a cidade de Ribeirão Preto.

Rodrigo Garcia postou no Twitter valores estimados com a concessão. “A modelagem para concessão da rede de 22 aeroportos regionais administrados pelo Estado de São Paulo está definida. Serão divididos em dois blocos: um encabeçado por Ribeirão Preto e outro por São José do Rio Preto. Quem vencer a disputa deverá investir em torno de R$ 700 milhões: R$ 400 milhões em melhorias de curto prazo na infraestrutura aeroportuária e R$ 300 milhões para manter a operação dos terminais ao longo dos 30 anos de vigência do contrato. A expectativa é de que o leilão seja em novembro”, afirmou.

LOTE DE RIO PRETO – O lote de Rio Preto inclui os aeroportos de Rio Preto, Votuporanga, Barretos, Andradina, Araçatuba, Penápolis, Dracena, Tupã, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Assis, Avaré/Arandu e São Manoel.

POLÊMICA – A questão da privatização do Aeroporto Comandante Luiz Gonzaga Lutti, de Avaré/Arandu, já foi assunto que provocou até mesmo polêmica entre a Prefeitura e a Câmara de Vereadores. Tudo porque o prefeito Jô Silvestre chegou a apresentar um projeto de lei em 2018 prevendo a municipalização do aeroporto.

Na época, em meados de abril daquele ano, os vereadores da oposição questionaram o prefeito se a municipalidade teria condições de arcar com as despesas que o aeroporto possui para sua manutenção. Até mesmo uma reunião ficou acertada entre representantes do prefeito e os vereadores, mas isso não ocorreu.

O então vice-presidente da Câmara, Flávio Zandoná, argumentou durante uma sessão de Câmara que: “Suponhamos que o Toninho (da Lorsa) me dê uma Ferrari e diga que eu não posso me desfazer da mesma de maneira alguma, aí eu digo que vou adquirir, mas antes vou analisar o carro primeiro, o IPVA, o valor do pneu e os valores dos gastos dessa Ferrari. Puxa vida, vou ter uma Ferrari se não tenho condições de mantê-la?” – declarou Zandoná ressaltando ainda que de nada adianta ter um aeroporto se não houver recursos financeiros suficientes para manter esses custos.

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