AcontecendoPM faz cumprir reintegração de posse em Iaras

A Comarca17 de março de 20144 min

PM faz cumprir reintegração de posse em Iaras

Decisão judicial determinou a retirada de cerca de 800 militantes de terreno da União ocupado desde janeiro

Da Redação

Iaras - reitegração de posse (7)

Oficiais de Justiça cumpriram na terça-feira, 11 de março, a liminar de reintegração de posse de um terreno de quase 450 mil metros quadrados ocupado desde 18 de janeiro, em Iaras.

Cerca de 800 integrantes do grupo Movimento Radicais e Livres haviam construído barracos no local. A área, localizada na Avenida Ataliba Leonel, pertencia à União.

Policiais militares acompanharam a derrubada dos barracos por tratores. Segundo a Prefeitura, no entanto, a desocupação foi pacífica. Unidades de saúde acompanharam a ação.

A invasão foi noticiada no início do ano pela Comarca, que entrevistou líderes do movimento. Na ocasião, eles alegaram que o objetivo era transformar o terreno em lotes para a construção de moradias populares.

O terreno chegou a sei dividido em lotes de 300 metros quadrados e ocupados por famílias cadastradas pelo movimento. Os invasores chegaram a entrar em contato com autoridades locais, reivindicando a construção de casas no local ou a transferência da área para o município para posterior distribuição às famílias cadastradas.

PRAZO

Em 24 de janeiro, o juiz Rubens Petersen Neto, da Justiça de Cerqueira César, determinou a desocupação do local. A ação de reintegração de posse dava o prazo de 48 horas para que as famílias deixassem o imóvel. O cumprimento da ordem judicial, contudo, foi adiado a pedido da Polícia Militar, que solicitou prazo maior para planejar a operação e preparar o efetivo.

No último dia 6 o prefeito Francisco Pinto de Souza, o Chico do Rio Novo (PP), reuniu-se com o comando da PM, oficiais de justiça e representantes do movimento para discutir a ação de reintegração. Na última terça-feira, a ordem foi cumprida e os barracos foram derrubados e a área, reintegrada.

Ainda segundo a Prefeitura, cerca de 150 pessoas estavam no local no momento da reintegração.

“É importante salientar que os barracos só foram removidos depois que pertences das pessoas foram retirados por eles próprios ou pela liderança do movimento”, afirma a Prefeitura.

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