In OffIn Off Edição 999

A Comarca9 de setembro de 20137 min

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Barulho 1

O debate em torno da atuação de alguns membros do Plano Diretor (PD) de Avaré, repercutido por boa parte da imprensa de Avaré, tem deixado alguns técnicos e certos defensores de plantão com os nervos à flor da pele. O engraçado é ver reação exacerbada até de gente que se pautava como séria e serena. Será desespero de causa?

Barulho 2

Tanto o Jornal do Ogunhê, quanto a Interativa FM e até o Avaré Urgente têm levantado questionamentos pertinentes sobre o Plano Diretor que geram interesse em toda a sociedade. Pena que alguns membros – que antes cobravam tanto a participação da imprensa – agora venham reclamar exatamente da ação responsável de jornalistas, que vêm jogando luz sobre certas situações envolvendo o PD.

Corneta

E pra quem acha que jornalista bom é jornalista que aceita o papel de carneirinho de interesses alheios, a resposta não deve tardar. Aliás, quem sempre viveu na barra de organizações que defendiam interesses classistas – e por isso se acha melhor do que aqueles que visam o bem da sociedade como um todo, sem receber salário pra isso – certas lições podem chegar justamente quando se acha que não precisa aprender mais nada na vida.

Jogo de Cena

Incrível como um artigo do prestigiado urbanista João Sette Whitaker sobre a atuação do PD em São Paulo tirou gente do sério em Avaré. Publicado no Avaré Urgente e também no Jornal do Ogunhê, o texto tira algumas das muitas máscaras que ainda devem cair. E não é preciso ser nem PHD ou ter 100% de presença em reuniões de Plano Diretor para entender certas questões que envolvem o tema.

Pontos a Ponderar 1

Olha o que diz Whitaker: “…planos diretores no Brasil tendem a servir apenas como uma cortina de fumaça tecnicista para escamotear as práticas arcaicas de (não) planejamento que servem, com ou sem plano diretor, exclusivamente aos interesses dos grupos dominantes”. Por que alguém se ofenderia?

Pontos a Ponderar 2

Mais de Whitaker: “Os ‘processos participativos’ são muitas vezes puro jogo de cena, e muito pouco do que os planos estabelecem se aplica. Na verdade, grande parte dos instrumentos urbanísticos ali contidos são autoaplicáveis e poderiam até ser utilizados pelo Poder Público independentemente do plano diretor”.

Dica Virtual

Quem se interessar pode (e deve) acessar: http://cidadesparaquem.org/blog/2013/8/1/plano-diretor-radicalizar-o-acesso-por-todos-terra-urbana-resta-a-prefeitura-explicar-o-decreto-xxxx 

Barbaridade

E pelo jeito a retórica de Ripoli não convence mesmo mais ninguém. O Tribunal de Justiça não aceitou os argumentos do vereador cassado, em ação que ele impetrou para tentar retornar à Câmara. Ultimamente, tem sido assim: ele perde na Justiça local, e depois perde em São Paulo. Para ele a coisa está, como dizia o Nicanor, “azur”.

Dureza

E Bruna e Ernesto, hein? Pelo jeito a relação – que de fria e pouco cordial passou a pouco amistosa e até hostil – caminha a passos largos para o rompimento definitivo (se é que já não rompeu de vez). Entre os gritos de um lado e as caras feias de outro, fica o risco de vermos mais uma comissão ser aberta na Câmara. Não está fácil mesmo pra ninguém…

Boa Notícia

Poio Novaes comemora o retorno dos fornecedores às licitações da Prefeitura. Isso demonstra o resgate da credibilidade financeira da administração. Quanto às polêmicas da Funcate, ele garante estar tranquilo: há dois pareceres legitimando a contratação. Além de orçamentos de outras empresas que vão de R$ 1 milhão a R$ 4 milhões para o mesmo serviço.

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