AcontecendoMoradores reclamam de abandono no Residencial Mário Emílio

A Comarca22 de abril de 20156 min

Moradores reclamam de abandono no Residencial Mário Emílio

Da Redação

Situação mario emilio (1)

Moradores do Residencial Mario Emílio Bannwart, inaugurado há menos de seis meses em Avaré, já acusam a Prefeitura de abandonar o bairro e não realizar a manutenção adequada do local.

Mato alto em diversos pontos, além de lixo, é apenas um dos problemas encontrados no espaço. “A impressão que a gente tem é que jogaram todos os pobres aqui nessa lonjura e agora eles (Prefeitura) fingem que a gente não existe”, comentou uma moradora que preferiu não ter seu nome divulgado. “Não coloca meu nome não, vai que eles cortam meu financiamento da casinha”, justificou.

Outro ponto levantado por moradores é a ausência de cobertura e bancos nos pontos de ônibus. Idosos, crianças e até deficientes aguardam a chegada do transporte público sem o menor conforto, dizem.

No entanto, o que mais preocupa quem vive no Mario Emílio é a situação em que se encontra a estrutura montada pela empresa Pacaembu, responsável pela construção do residencial, onde funcionavam refeitórios, dormitórios e também setores administrativos durante a obra.

Moradores afirmam que o espaço, além de estar sendo depredado, também vem sendo utilizada por jovens como ponto de uso de drogas. A Comarca esteve no local e flagrou em colchão em um dos cômodos e também bebida alcoólica. Os mais preocupados com a situação são os moradores que residem próximos à estrutura, que temem furtos e roubos as suas residências.1

Por se tratar de um bairro distante, moradores do Mario Emílio afirmam que a Prefeitura deveria utilizar a estrutura para oferecer atividades para crianças do local.

A Prefeitura foi procurada para comentar se existe algum projeto para ser instalado no local, seja ele desenvolvido pela municipalidade ou não, que ofereceria atividades culturais, esportivas ou sociais para crianças e adolescentes do local. No entanto, nenhuma informação foi enviada.

De acordo com a Prefeitura, uma creche escola de ser construída no residencial, obra que será realizada graças a convênio com o Governo do Estado. No entanto, para dar início à construção, são necessários “ajustes em relação ao terreno”, alega a municipalidade, que não informou prazo para o início da instalação.

Já em 2016, o bairro deve receber uma unidade de saúde que será construída com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

LIXO E MATO ALTO– Com relação ao lixo e mato alto, foi divulgado que “o cronograma de execução da Secretaria de Serviços contemplará novas ações no residencial, mas a Secretaria pede a colaboração da população em relação a lixos jogados em áreas públicas e calçadas”.

ESTRUTURA ABANDONADA – Sobre a estrutura deixada pela Pacaembu, foi afirmado que “a Prefeitura estava prestes a instalar uma Unidade de Saúde da Família no local, o que se tornou inviável em função da depredação e do vandalismo ocorrido”.

A nota ainda afirma que a municipalidade já informou a construtora sobre a necessidade de derrubada do prédio, porém não divulgou quando a ação deverá ocorrer.

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