DestaquePolíticaPrefeito exonera dois secretários municipais

Turismo e Relações Institucionais são as pastas que agora estão vagas no governo de Jô Silvestre
A Comarca31 de janeiro de 20204 min
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Por Fernando “Nenê” Silva (*)

Dois decretos publicados no Semanário Oficial em sua versão digital, na data dessa quinta-feira, 30, traz as exonerações de dois secretário municipais. Romualdo Fontes deixa a pasta do Turismo oito meses depois de assumi-la, enquanto que Pedro Paulo Botafogo Teixeira Dantas Júnior deixa a Secretaria de Relações Institucionais depois de seis meses.

(Foto: à direita, o ex-secretário Pedro Paulo)

A pasta de Relações Institucionais do governo de Jô Silvestre já teve pelos menos dois secretários: Erica Alves (que também ocupou a Assistência Social e chefia de gabinete) e Pedro Paulo que, segundo especulações, foi agregado ao governo pela sua proximidade com o governador João Dória. Todavia, não se teve notícias de quaisquer articulações feitas em prol do município através de uma secretaria que não dispõe de remuneração para seu gestor.

Já Romualdo Fontes esteve à frente de uma pasta de suma importância para Avaré, que é uma estância turística, por pouco tempo e insuficiente para mostrar a que veio. Em 2017, primeiro ano do governo Jô Silvestre, a cadeira de secretário ficou vaga durante praticamente cinco meses, até ser ocupada pelo advogado Geraldo Pereira de Barros (Gê Barros), vindo de São Manuel. Um desconhecido que, segundo especulações, veio para Avaré por causa de sua ligação com o então deputado Milton Monti. Também ligado ao agora ex-deputado Milton Monti e à frente da Secretaria de Governo, Glauco do Tuta assumiu interinamente a pasta do Turismo em maio de 2018 e permaneceu no cargo até ser substituído por Romualdo Fontes.

Glauco é hoje o secretário da Habitação. Nessa dança das cadeiras, o agora ex-secretário do Turismo Romualdo Fontes parece ter saído do ritmo ditado por Jô Silvestre e acabou “dançando”. Mas com certeza o prefeito e seus principais parceiros de dança vão atrás de novos ritmistas que possam dançar conforme a música deles.

Afinal, é ano eleitoral e sem dúvida dá um bom musical dançante, pois tá cheio de gente querendo entrar nessa roda.

(*) Fernando “Nenê” Silva é editor do Jornal A Comarca

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