AcontecendoGratificações e acréscimo salarial de assessora de Roslindo é alvo de críticas na Câmara

A Comarca17 de setembro de 20185 min

 

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Gratificações e acréscimo salarial de assessora de Roslindo é alvo de críticas na Câmara

Marialva questiona fato de enfermeira da rede pública prefeitura ganhar mais de R$ 6 mil mensais; servidora ainda tem tempo para exercer outros cargos

Da Redação

A vereadora Marialva Biazon trouxe a público um caso que demonstra claro descontrole no pagamento de horas extras e gratificações por parte da Prefeitura aos servidores municipais.

“Estamos lutando pela reposição salarial do funcionalismo, mas o limite prudencial está realmente no máximo, estrangulado, e se passar alguma coisa vai acontecer uma catástrofe no que diz respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal. No entanto, eu gostaria de chamar a atenção dos senhores funcionários, que não têm um único tostão de revisão salarial, que não é bem isso que acontece com todos”, alertou Marialva.

Ela fez essa ressalva diante da impossibilidade do prefeito Jô Silvestre em conceder reposição salarial ao funcionalismo público municipal, sempre com a justificativa de que o limite prudencial da folha de pagamento da Prefeitura está no limite máximo.

Apontando como uma espécie de contradição do governo, a vereadora denunciou o caso da enfermeira Juliana Cristina Moreira, que trabalhava no Pronto Socorro Municipal e que atualmente é assessora de gabinete do secretário da Saúde Roslindo Machado. “É uma funcionária extremamente capacitada e gabaritada para aquilo que faz em sua função, uma enfermeira, que por acaso assessora o secretário. É um cargo de confiança. Até recentemente ela ganhava no PS cerca de R$ 3 mil, e de forma abrupta, repentina, houve uma hipervalorização e ela passou a ganhar R$ 6 mil, com direito a 100% de gratificação e 100% de horas extras”, disse Marialva.

OUTRAS FUNÇÕES – O que também chama a atenção no caso da enfermeira Juliana, segundo Marialva, é que além dela ganhar esses benefícios, principalmente no que diz respeito ao pagamento de horas extras, e que a servidora também desempenha outras funções fora da Prefeitura.

“Além de ganhar R$ 6 mil numa função gratificada, ela ainda desempenha função na Fundação Casa e ainda dá aula numa instituição de ensino que nós valos levantar. Não tem algo de estranho nisso? Dá para alguém explicar essa matemática? Dá para entender como uma pessoa trabalha em três lugares ao mesmo tempo e ainda ganhar 100% de horas extras? É talvez o maior salário pago entre os profissionais de saúde do município”, destacou Marialva.

Terminando sua fala, Marialva se dirigiu a um conhecido servidor que estava assistido à sessão e disse – “coitado de você Marcelo Té. Se você soubesse o caminho, certamente também estaria ganhando R$ 6 mil”.

OUTRO LADO – A reportagem da Comarca entrou em contato com a servidora citada, que preferiu não se pronunciar sobre o caso.